terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Territorio Circuito Centro - I Etapa - Proença à Nova


- Realizou-se no passado dia 10 de janeiro, a I Etapa do Território Circuito Centro - Proença-a-Nova, organizado pela Empresa Horizontes no Pinhal, Actividades Turistico Desportivas Lda, com duas provas competitivas nas distâncias de 47 km UT (ultra Trail) com 2050 m de desnível acumulado e 26 km  TC (trail curto), a pontuarem para o prémio final do Circuito - total de 4 provas.
Secretariado no Museu Isilda Martins, em Sobreira Formosa, Estrada da Isna, onde estava também instalada a partida e a chegada (meta) das duas provas. Partida simbolica do interior do museu a té a uma arteria ali próximo para ser dada a partida.
-Pelas 09H05, desta vez houve uma tolerância de cinco minutos, para os mais distraídos, pois alguns dos atletas, foram ter a Proença a Nova, por descorarem o guia do participante, acontece a qualquer um de nós... e lá foi dada a partida para os cerca de 180 atletas, divididos pelas duas provas, manhã de algum frio, muito, com temperaturas um pouco baixas, parte inicial dentro da localidade a sermos guiados por um dos elementos da organização, até entrarmos, na zona de mata, aqui já por nossa conta, com as habituais marcações de fitas laranjas e marcações no solo, percurso muito bem marcado.

- Como tinha conhecimento que a prova era muito rolante, lembrei-me do percurso da Ericeira e como tal tinha que sair nas calmas, pois eram 47 kms, com algumas, não muitas, subidas, dignas desse nome e lá fui, aquilo que as pernas me permitiam, tivemos de tudo um pouco, estradão, alcatrão, água, gelo, subidas, descidas, boas decidas para massacrar os músculos e trilhos muito bons e de boa acessibilidade que dava gosto correr... por volta dos 8 kms subimos a dos pontos mais altos, passamos junto a um marco geodézico, para iniciar-mos uma descida de trilhos muito técnicos e perigosos, com muitas pedras, todo o cuidado era pouco, pois escorregavam bastante para depois iniciarmos uma outra súbida, que nos levava a um outro pico do percurso, aos 13 kms e a partir daí teriamos um bonus, até ao km 30, mais ou menos, trilhos muito técnicos, na encosta da serra, dum lado um muro e em baixo uma ribeira que nos acompanhou ao longo de muitos kms, a qual tivemos de atravessar e molhar os pés, com o frio que estava, não dava mesmo para parar, havia que correr, seguir numa zona cheia de gelo, onde se ouvia o estalar da geada debaixo dos nossos sapatos, de vez em quando, tinhamos o privilégio de vermos o sol, mas por pouco tempo, pois logo entravamos novamente em zona de vegetação e assim foram passando os kms, normalmente, faço as minhas provas sozinho, muitos kms só eu os animais e os trilhos, fiz a totalidade ou 99% do percurso. 
Passagem pelos abastecimentos, desta vez houve quatro, aos 15 km, Alvito, aos 23 Cerejeira, 31 em Catraia e Montes da Senhora aos 39, onde sei que havia sopa e a aprtir daqui estava quase, só já faltavam cerca de 8 kms, havia que gerir o esforço para conseguir chegar ao fim, pois as caibrãs começavam a dar sinal, enquanto era plano e a subir tudo bem, mas a descer tinha que começar a travar e os últimos kms já foram um pouco a doer...

No geral em relação à prova, achei que estava muito boa a nível de organização, marcações perfeitas, abastecimentos bons, apoio durante a prova, da parte da organização que eu acho muito importante e percurso espetacular, muito bonito mesmo. Nunca tinha ido para aquelas bandas e gostei.
Terminei na 3ª. posição da geral, com o tempo de 4:29'. A minha Paixão também andou por estas bandas e também terminou com o tempo de 05:48', também ficando na 3ª. posição da geral.
Os grande vencedores da prova Ultra foram: Rui Luz e Luís Mota, ambos com 4 horas.

Na classe feminina as vencedoras foram: Isabel Moleiro, 5:41 e Ana Maia 5:47 e a Maria Antonieta com 05:48...

Os vencedores da prova curta foram: Masculinos - António Silvino, Guilherme Neto, ambos com 2:08 e Paulo Ferreira 2:11'. Femininas - Anabela 2:37', Elizabete Vieira, 2:40 e Rute Martins, 2:44.
Veja aqui os resultados


S. Silvestre da Amadora

40ª. Edição da S. Silvestre da Amadora
Dia 31 de dezembro, último dia do ano e nada melhor para o acabar com uma corridinha de 10kms, para entrar no seguinte em forma e como já vem sendo hábito de há uns anos pra cá, lá fui eu e a minha Paixão, rumo até Venda a Nova, Amadora, para participar na mítica S. Silvestre da Amadora, este ano não estava a chover, estava um frio do caraças, reencontrar amigos, correr e festejar antecipadamente a passagem de mais um ano com esses mesmo amigos, um copo de espumante, uns bolinhos e as passas de uvas ficaram para mais tarde, em casa.
Entretanto chegou a hora do aquecimento e lá fomos fazer umas corriditas, avenida a baixo e acima e tentar combater o frio a hora da partida aproximava-se e arranjar os últimos preparativos, colar chip, dorsal e dirigirmos para o local da partida, as senhoras tem hora marcada para as 18H00 e os homens 10 minutos depois, muita gente na zona de partida, parecíamos sardinhas enlatadas, todos queriam ficar na linha da frente.

- Foi dado o sinal de partida para as senhoras, enquanto os homens aguardavam que passassem os tais 10 minutos, Os atletas convidados, ocupavam os lugares delas, à frente na linha de partida, os minutos iam passando e a ansiedade aumentava cada vez mais, até que foi dado o sinal para o início, empurrão menos empurrão, mas com algum cuidado porque se um gajo caí por ali, é pisado por umas centenas de pés, e lá fomos correr atrás das senhoras, passados 3 a 4 kms, fomos apanhando as mais lentas, eu no meu caso, teria que conseguir apanhar a minha Paixão, nos anos anteriores, apanho-a por volta dos 6 a 7 kms, este ano já foi mais dificil..., estarei a ficar velho e a correr menos ou é ela que anda a correr muito, sim acho que é isso.
 As ruas por onde passávamos, como nos outros anos, muita gente a aplaudirem a nossa passagem, este ano como não chovia ainda havia mais pessoas a aplaudirem e incentivarem, ruas iluminadas com enfeites de natal, grande festa do atletismo.
Já tinha passado pelo km 8 e nada de passar pela minha Paixão, pensei, este ano rapaz, já foste, já não a consegues agarrar, mas por volta dos 9 lá a avistei, junto à rotunda do pingo doce e como era a descer lá fui, passei pelo local de partida, até à próxima rotunda e subir até à meta que estava instalada cá em cima, no local dos outros anos...
Percurso igual ao do ano passado, com umas boas subidas, nada fáceis, mas é sempre um prazer participar nesta grande festa do atletismo...
Terminei com o tempo de 38'14'' a minha Paixão com o tempo de 49'
Bom ano 2015 a todos...
Veja aqui as classificações

S.Silvestre da Golegã

1ª. Edição da S. Silvestre da Golegã.
- Realizou-se a 27 de dezembro de 2014, pelas 18:00 a 1ª. S. Silvestre, na distância de 10.200m, com o apoio da C. Municipal e participação do Mundo da Corrida, 
- Durante a tarde foram chegando os atletas e familiares à Capital do Cavalo, dirigimo-nos ao secretariado, instalado no edificio da Camara, para levantar os dorsais, entretanto cumprimentam-se amigos que só nas corridas se encontram, meio minuto de conversa e aproveita-se também para se desejar boas festas e tá quase na hora. Antes ainda uns minutos de aquecimento, alguns alongamentos e estar pronto para o evento e foram cerca de 360 corajosos e corajosas a desafiarem o frio que se fazia sentir e para combater isso, teríamos que correr, foi o que aconteceu, tudo a postos, algumas palavras, brieffing, da sempre simpática Lena, essa que às vezes nos trata das pernas, com massagens, na companhia do Rui, também presente, mas noutras tarefas, as relações públicas ficou para ela e 

pelas 18:00, foi dado o sinal de partida pela Margarida e lá fomos todos muito apressados, encontrão de um lado, empurrão de outro  mas lá saímos todos para a pista, piso na maioria de calçada antiga, algum alcatrão, locais com pouca iluminação, abastecimento cerca dos 5km e controle de tempo intermédio, aos cerca de 7kms, sempre com muito apoio por parte das pessoas residentes, desde o início até ao fim.
- Em minha opinião, uma prova simples e bem conseguida, a nível de organização e apoio, excelente, pessoal simpático, à chegada havia a oferta de um gorro, que bem jeito fez, fruta e água.
Banhos nas piscinas municipais e um excelente repasto no pavilhão e entrega de prémios para os melhores...
Eu, consegui terminar na 33ª. posição da geral e 5º. do meu escalão, com o tempo de 38'08''. Para mim foi espetacular... a minha 2ª. melhor marca de sempre dos 10Kms...
A minha Paixão, conseguiu terminar abaixo dos 50 minutos, tendo ficado na 2ª. posição do escalão, com o tempo de 48'52''. Parabens grande prova.
Parabens à organização, Rui Queixada, Helena e Fisio-Massagem e ao pessoal amigo do Mundo da Corrida...
Até pro ano. e bom ano a todos.

Ericeira Ultra Trail

Prova muito bonita, informações para breve...

Sto. Estevão - Benavente

Noticias brevemente...

Trail de Negrais

Em breve ...

Ultra Trail de Barrancos

Serei breve a fazer o relato...

Torres Novas SFLUR

A aguradar ... para breve.

Arrábida Ultra Trail

Em manutenção... à espera de tempo e oportunidade... Mira gaio

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

40ª Meia Maratona da Nazaré



“Corria o ano de 1975 quando pouco mais de uma centena de aventureiros juntaram-se para correr a primeira Meia-Maratona em Portugal…”

- Realizou-se, no dia 9 de novembro de 2014, pelas 11H00, mais uma edição a “40ª. Meia Maratona Internacional da Nazaré”, organização a cargo da Associação de Cultura e Desporto, para além desta, existem ainda, uma prova de corrida não competitiva, designada por “Volta à Nazaré”, com a distância de 7 kms e a caminhada de 4 kms.
Como sempre, o ritual é igual, equipamentos preparados na véspera, para de manhã não se perder muito tempo, tomar o pequena almoço, ligeiro, uma torrada com mel e um chá e está na hora de sair de casa, 8horas, na companhia da minha Paixão, cá vamos ruma a Nazaré, não para ir à praia, mas sim para participar em mais uma grande festa do atletismo, na “Rainha da Meias Maratonas”, dia fresco, com alguma chuva à mistura, como vem sendo habitual, nesta prova, chegados ao local, já com grande movimentação de viaturas, estradas cortadas, foi arranjar lugar no parque e estacionar, levantar os dorsais no secretariado, instalado no antigo Casino da Nazaré, muitos atletas, uns para baixo outros para cima, cumprimentar este e aquele amigo, ou só mesmo conhecido destas andanças, aquelas coisas do costume, o que todos fazemos… Pois é só nesta ocasiões que nos encontramos… e há sempre qualaquer coisa a falar, normalmente qual é a próxima…
E como o tempo não para, por isso mesmo, temos menos tempo e está-se aproximando a hora, é altura de começar a aquecer um pouco, não muito, 10 a 15 m, ligeiros e uns alongamentos, acabar de equipar e dirigirmo-nos para o local da partida a aguardar que a atleta olímpica – Rosa Mota, dê o tiro de partida… é sempre um prazer vê-la…

O percurso já me é familiar pois esta foi a minha 3ª. participação, sempre com chuva e frio e ste ano não fugiu à regra, sendo a partida e chegada na Nazaré, Avenida da República (Marginal), antes do tiro de partida, grande ansiedade por parte de todos, todos apertadinhos, empurrão para um lado, empurrão para outro, um que tenta meter-se à frente e é assim, até que se houve um ruído sonoro, o disparo de um revolver e a partir daqui esquecemos tudo por alguns minutos, só pensamos mesmo em correr, correr… 

tentar fazer o nosso melhor, volta inicial à vila, com cerca de 4km, com uma subida logo após o 1º. Km, para depois se descer e passar novamente na zona de partida, muita gente a aplaudir os atletas que iam passando, familiares destes e mesmo pessoas da terra, aqui a sentir-me bem, deixar-me ir atrás dos outros, 


entrámos numa estrada municipal até Famalicão, sempre bem a um ritmo para mim muito bom, nada de dores, havia que continuar, foi então aqui que se fez o retorno, íamos nos cruzando com o pessoal, desejava-se boa prova aos conhecidos e força, força era ainda alguma, não muita, mas dava para acompanhar um grupo, aos poucos iam-se separando, uns para a frente e outros a ficarem para trás, nas pequenas subidas que existiam, sentia-me bem, depois de passar a ponte, já a cerca de 3 ou 4 kms, da meta continuava bem, tendo-se juntado a mim um pouco mais à frente um amigo das corridas, Nuno Dias, faltavam pouco mais de 2kms., ia com 1:14’, objetivo fazer 1:20, + ou – minuto, já não conseguia, foi então que senti uma forte dor no gémeo direito e tive que diminuir, pensando que iria passar, mas não, tive mesmo que parar e continuar até ao fim, conforme podia, consegui terminar, a grande custo, não corria, arrastava-me, para a próxima será melhor.

Terminei com o tempo de 1:24'.25'’, na   67 ª. posição da geral e 5º. do meu escalão M/50-55.
A minha Paixão também terminou com o tempo de 1.49'11'', 26ª.  da geral das senhoras e 6ª. do escalão... Parabens grande prova.
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quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

20 kms de Almeirim


Antes do início da prova... Eu, Ana Ferreira e Antonieta...
Foi no passado dia 26 de outubro de 2014 que se realizou a 28 edição "20 quilometros de Almeirim", tal como o nome indica, foram mesmo 20 kms e a mini na distância de 5 kms..
Partidas marcadas para as 10:00, para deficiêntes em cadeiras de rodas e os restantes atletas dois minutos depois, saída no local do custome, com a partida e chegada na Av. 25 de Abril, sendo os primeiros quilometros, dentro de Almeirim, com uma segunda passagem pela zona de partida, por volta dos 5 kms, onde termina a mini prova.
Para os atletas dos 20 quilometros, estes teriam que ir dar um passeio maior, até Alpiarça, com uma nova passagem pelo jardim, zona norte e entrar na EN 118, seguindo então em direção a Alpiarça, rotunda dos patudos, virar à direita, aí aparecem os primeiros atletas já a fazerem o retorno, seguindo junto à barragem, fazer-se o retorno 


e seguindo-se pelo mesmo caminho, aqui já era eu que me cruzava com algum pessoal que ia ficando mais para trás, chegada à rotunda e entrar novamente na EN 118, e seguir para Almeirim, aquela reta parece enorme, mas aos poucos vai ficando para trás, 


junto à Compal existe uma pequena subida, talvez a parte do percurso, mais dificil, mas há sempre uma reserva de forças que ficou para o fim e passado essa zona entramos em Almeirim, seguindo em direção, penso que é a rua do Paço, onde fica a Câmara Municipal e virar à esquerda, só já faltam cerca de 1000 metros e ai dá-se mais um pouco, porque o resto dá-se na última rua, já com a meta à vista e assim foi, consegui terminar, com grande esforço.
Terminei com o tempo de 01.18'.42'', classificando-me na 60ª. posição da geral e 6º. do meu escalão. Penso que fiz uma boa prova, atendendo às circunstâncias, uma semana antes tinha terminado o UTAX - 107 kms na lousã e o corpo de um velho, como eu, não recupera de uma esfrega dessas duma semana para a outra... e mesmo assim acho que tenho de treinar mais...
1º.s dos escalões - Concelho de Almeirim.
A Antonieta também participou e terminou, com o tempo de 01.44'.52, ficando na posição 586 e 16 do seu escalão, também tinha feito na semana anterior os 107 da UTAX e terminado. Para ela os meus parabens... pelo esforço, dedicação e empenho. És uma campeã.
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quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

UTAX - 2014


- Realizou-se no passado dia 18 de outubro, com início às 00H00, mais uma edição da grande prova UTAX, na distância de 107kms... com 6000 m de acumulado positivo,  para muitos a mais dura de todos os trails  a mais desejada e temida...devido às sua características tanto do terreno, altimetria, condições climatéricas e distância.
Sexta-feira, dia de trabalho, tinha de descansar, para conseguir os objetivos desta grande aventura, que era simplesmente terminar, para isso, tirei um dia de férias, na companhia da minha Paixão, para poder descansar um pouco mais, dormir até mais tarde, arranjar os equipamentos, material a levar ao início e para mandar no saco (muda de roupa aos 60kms), material obrigatório, para não faltar nada e não haver desculpas.
- Cheguei pelas 20:00, ao local da concentração, Praça da Notabilidade em Castanheira de Pêra, onde estava instalado o secretariado, dirigi-mo-nos a este para levantar os dorsais e chip, conversar um pouco com alguns amigos e regresso ao carro, comer qualquer coisa e passar pelas brasas mais um pouco, com um olho aberto e outro fechado, ia vendo o pessoal que chegava, alguns com uma grande vontade, outros mais apreensivos, estes já sabiam o que iriam encontrar, dificuldades, aqueles que era a primeira vez, esses vinham cheios de força e genica... e assim foi até às 23H15, hora de acabar de equipar, últimos ajustes e confirmar se estava tudo ok... frontal, muito importante, ter uma boa luz é meio caminho corrido, com menos quedas, pilhas de reserva, no cimo da serra, já conheço bem, há sempre nevoeiro e nesta noite não fugiu à regra...

- Ida até à zona de partida, controlo 1, verificação de material e ativação do chip e antes disso a foto da praxe...eu e  a minha paixão que também perdeu o juízo e se aventurou neste grande desafio, em "noite de copos na serra da Lousã..."

o tempo ia passando e aproximava-se a hora da partida, mas sem antes ter-mos sido abençoados pelo nosso amigo S.Pedro, o nervoso miudinho já se fazia sentir, algumas piadas para o esconder e uns sorrisos forçados e começava a contagem decrescente 10, 9... 0 e lá vão cerca de 400 aventureiros, até onde não sabíamos, sabíamos que para chegar ali tínhamos que percorrer 107 kms, por entre muitos obstáculos, que íamos deparar com muitas dificuldades e chegar a este local pelos nossos meios, a correr, andar ou até mesmo a rastejar...
 Tudo pronto para a partida com dois bons amigos, Jorge Serrazina e Carlos Fonseca.
 Olhem bem para a carinha deles...


Saída de Castanheira de Pera em direção ao Ameal e subindo por um bom single-track ao início  do parque eólico no cimo da Serra da Lousã, continuando em direção à Casa do Guarda Florestal, iniciando-se ai a descida para as aldeias do Catarredor e Vaqueirinho, até ao Talasnal, onde se situava o 1º. abastecimento.
O percurso segue e leva-nos para um dos locais que mais gosto nesta serra o Terreiro das Bruxas continuando depois na direção da Ribeira do Conde, de onde se sobe para o Parque eólico de Vila Nova, 2º. abastecimento, Observatório de Vila Nova, aqui lembro-me bem, tava um nevoeiro e frio que não se via nada à frente do nariz, seguimos para a praia fluvial da Louçainha por trilhos muito bons para se correr, mas cuidado com o nevoeiro até chegar ao 3º. abastecimento em Vila Nova, seguindo para a Srª. da Piedade de Tábuas e Gondramaz, onde apanhamos um bastante técnico e de declive muito acentuado, marcado com a presença da ribeira de espinho, suas cascatas e pontes de madeira, escorregadias, para terminar em Espinho, 4º. abastecimento, onde devia haver uma sopa quentinha, mas disseram-me que era no próximo, em Lousã e então bora lá à procura dessa sopinha quente... pssado 8 kms com a barriguiha vazia e pensar que dentro de alguns minutos, estaria a deliciar-me com uma canja quente, qual foi o meu desalento quando cheguei e perguntei por essa dita sopa e responderam-me que era no próximo abastecimento... 


Ora bolas e eu a pensar que era, tomar um chá quente e seguir viagem, á, o saco da mudança da roupa, ficou para trás, há que continuar... seguindo pela Rota dos Moínhos, com passagem junto à Fábrica do papel do prado, acompanhando e atravessando a ribeira  de S. João em sentido montante em direção ao Castelo de Arouce, o tal que só o vejo nas fotos,  ermidas e praia fluvial, iniciando-se uma longa subida até à Central Hidroelétrica que aos poucos aumenta de desnível. Percorre-se a levada, aqui percurso dos Abutres, e de um longo troço técnico, surge a Aldeia do Xisto do Candal, seguindo um novo traçado até Cerdeira, 6º. abastecimento, continua-se até ao próximo que ficava a 7 kms, Aigra Nova, seguindo depois em direção aos Penedos de Góis, passando pelos aerogeradores de Vilarinho e Trevim, 1200m de altitude, para mais adiante entrar no território de Castanheira de Pêra, Capela de Santo António e aos Poços de Neve, descendo-se em direção ao Coentral Grande pelo trilho do nevoeiro e das pedras, chegando-se ao 8º. abastecimento, ala que se faz tarde e lá continuei  em direção à meta, tendo ainda passado pelas aldeias de Sarnadas e Pisões, continuando para a praia fluvial do Poço do Corga, Torgal e atravessar mais um ribeiro e era já ali a meta...
e assim foi durante 16:48'32'', 23º. da geral e 1º. escalão M/50...


 A Antonieta também andou por estas bandas, tendo terminado com o tempo de 22:34'. Parabens por teres conseguido... 
 
- Depois de começar a correr, poucas são as coisas de que me lembro, como os locais de passagem, povoações e de noite ainda pior, quando tudo é escuro e muito humido, sei que havia tojos e silvas, porque de vez em quando apanhava uma arranhadela ou uma picadela nas pernas, ou nas mãos quando me tentava segurar para evitar cair.