Trilho dos Apalaches - Oleiros
"Os Apalaches são uma cordilheira da América do Norte estendendo-se da Terra Nova e Labrador, no Canadá, ao Estado do Alabama, no Sudoeste dos Estados Unidos, apesar de a sua parte mais setentrional acabar na Península de Gaspé, do Quebec - Canadá.
Recentemente, foi inaugurado em Estreito, Oleiros (Portugal), mais um trilho dos Apalaches. É a GR 38 - Muradal - Pangea"
- No passado dia 20 de março/2016, às 08H00 e 10H00, realizou-se em Oleiros o trail denominado "Apalache Trail Pinhal Total", na distância de 62km e 2420 D+ , uma parte do percurso, utiliza o trilho dos apalaches o GR38, o trail com 25km e ainda um passeio pedestre (caminhada) 10km.
Organizado pela Associação Pinhal Total e com os apoios da Câmara Municipal e Juntas de Freguesia de Oleiros/Amieira, Orvalho, Cambas e de Estreito/Vilar Barroco e ainda dos BV de Oleiros.
Com o início marcado para as 08H00, obrigatoriamente a saída de casa teria que ser cedo, pelas 05:00, em direção a Oleiros, chegada ao destino, por volta das 07:15, manhã fresca, sem chuva durante a viagem, mas quando chegado a Oleiros começou a chover, para parar só mais tarde, já a prova decorria.
Dirigi-me ao secretariado para proceder ao levantamento do dorsal e regressar ao carro, para acabar de equipar e como estava na hora do controlo 0, lá fui até à zona da partida, após um pequeno briefing, a alertar aos perigos devido à chuva, zonas de pedras pontes em madeira muito escorregadias, lama, entre outros obstáculos naturais
E tal como estava previsto, pelas 08:00, ao som de uma sirene lá partimos os poucos, que se predispuseram para esta aventura.
Parte inicial, o guia adormeceu e em vez de seguirmos pelo principio, estavamos a seguir as marcações finais, com isto fizemos um 1km, para lá e outro depois para recomeçarmos, a partir daí tudo bem, era só seguir as fitas, percurso habitual, no interior da povoação, alcatrão e depois entrar na zona rural, por estradões.
Prova longa, diz-me a experiência, para fazer nas calmas, não adormecer, mas com calma, saída de 3 atletas mais apressados, mas passado 2 ou 3 kms, já me tinha juntado a eles, tendo seguido um outro, até que por volta dos 9kms me juntei a ele e a partir daí fomos na companhia um do outro, até ao km 32, abastecimento situado no Miradouro Muradal (estreito), tirei metade de uma sandes e abasteci de coca cola e água e uma banana e segui, o meu companheiro já tinha saído do abastecimento, pensei que tivesse seguido e arranquei também, mas nessa altura, vi que ele estava agachado, provavelmente com vomitos, como estava junto ao abastecimento segui, sempre a pensar que me apanharia, visto que nessa parte do percurso ser uma subida muito acentuada e o trilho muito acidentado, lá fui eu comendo a sandes e a banana e seguindo.
E a partir daqui e até ao fim fui sempre sozinho, eu o trilho e tudo aquilo em que pensamos durante horas e horas em que vamos a correr...
Por volta dos 35km estava um grupo de escaladores, acho que se estavam a preparar para iniciar uma escala, visto nesse local existir, uma rocha bem alta, tipo uma parede, nesse local, viramos à esquerda e continuar a subir, até ao marco geodésico.
Depois dos 40 e ainda faltavam 22, já com menos subidas, algumas rampas pequenas, por estradões e veredas e nunca chegava aquela junto à ribeira, a que nos acompanha até quase ao fim, à entrada de Oleiros e ali estava eu, de novo, onde andamos ao início, enganados e a meta era já ali, atravessar a estrada nacional, virar logo ali à esquerda e subir os degraus até ao cimo, estou no atrio da igreja e descobrir o caminho até à meta, não foi fácil, consegui terminar e em 1º. com o tempo de 07.26', seguido de Miguel Sousa e Sérgio Correia.
A foto da praxe...
As marcações, por vezes, não eram muito visíveis, longe uma das outras e vamos sempre com algum receio de nos perdermos, no geral o percurso bem marcado, até nos habituarmos às fitas.
Abastecimentos muito bons, com gente simpática a dar apoio, sempre preocupados se estava tudo bem...
E o melhor estava reservado para a parte final, banho na piscina, espectáculo, água quentinha e só para mim, depois de estar de molho algum tempo, tomou-se um bom banho e vamos para a parte melhor, o almoço, no restaurante, sopa, cabrito, e outros pratos à escolha, chanfana, arroz de pato, coxas de frango e mais, era comer o que apetecesse, sobremesas variadas, doces fruta a maçã assada estava uma delicia com um pouco de mel por cima era comer e chorar por mais, isto tudo, muito bem serviço por pessoas muito simpáticas. Obrigado por tudo. E no final o café.
Entrega de prémios no interior do restaurante, visto que chovia muito lá fora e assim se passou um dia agradável...
Isto tudo por 16€.
Veja aqui as classificações
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