quinta-feira, 16 de outubro de 2025

REGRSSO ano 2025 - mês setembro e seguintes

De volta, fazer tudo para estar de volta e ir tentando fazer alguma coisa, coisa pouca.

Durante o Covid, quase ou tudo parou, as provas, o convívio, o ginásio, o trabalhar em casa, o ir às compras, nao se podia sair do concelho, o uso da mascara, em fim foi um ano ou dois para esquecer.

Depois de tudo isto, foi aos poucos e poucos o restabelecer a rotina normal dos nossos dias, trabalhar e aos fins de semana já apareciam algumas provas, atletas a sairem com mascaras e em pequenos grupos e aos poucos voltou-se à normalidade ou quase tudo, de volta aos treinos com muita pouca vontade, mas la ia contrariando o corpo e fazer a vontade à cabeça, não foi fácil recomeçar e até se ganhar um pouco de forma, passou cerca de mais um ano.

Estava tudo a correr mais ou menos bem, fazia uma duas provas por mês, como era hábito e a forma e resultados começaram a aparecer, muitas vezes caia, grandes quedas, era sacudir as mãos e limpar os joelhos e vamos embora, que atrás vem gente, ate que uma queda sem jeito nenhum, tropecei numa pedra e mãos no chão e cabeça, levantei-me, sacudi as maos e pernas (joelhos) esfreguei a cabeça onde bati e vou para recomeçar a correr, quando olho bem para a mão direita e vi um osso, que nunca tinha visto, fora do lugar dele, fratura exposta do 5 dedo da mão direita, prova não superada e para mim terminou.

Bombeiros, hospital, ai ate parecia que estava tudo bem, puxão no dedo e cozer, ligadura e casa, após 3 horas no hospital, passado alguns dias centro de saúde mudar o penso, uma semana, um mês e o dedo nunca mais ficava bom, cada vez pior, após dois meses, de novo ás urgências e qual a minha surpresa quando me disseram que provavelmente teria de amputar o meu dedo, consultas exames e operações salvou-se o dedo, não como estava, mas tá cá, sempre direito, com isto tudo passou um ano até ter alta e deixar de trabalhar e começar a treinar.

Provas poucas, já fiz 3 ou 4, cada vez custa mais correr, mas como sou teimoso, insisto, insisto, não faço nada de jeito, mas ao menos castigo o corpo e faço a vontade à cabeça.